AOS APLICADORES

Área Técnica

Em sensores de velocidade que apresentam suposto problema de funcionamento em curto espaço de tempo após a aplicação, é necessária uma análise criteriosa das causas de tais ocorrências. Não se justifica, nesses casos, o mal funcionamento ou a queima do sensor, visto que, os componentes utilizados na fabricação são normatizados e adequados às condições adversas de rodagem.

Um dos problemas recorrentes na linha de veículos comerciais leves e pesados, conforme constatamos, é a falta de aterramento, que tem como consequência o retorno de corrente. Esse retorno procura os fios onde encontra menos resistência, no caso dos sensores de velocidade, o fio negativo, provocando alteração do circuito ou queima. 

Em face do exposto, recomendamos a verificação dos aterramentos do veìculo, não somente o do tacógrafo mas, também, o do chassi e cabine, antes da substítuição do sensor.

Exemplo de teste do chassi e cabine: usando-se um multímetro na escala de volts, um dos polos no negativo da bateria e o outro no chassi, da mesma forma, na cabine. O valor encontrado não poderá exeder 450mV.

Observação: o teste deve ser feito com o motor em funcionamento e levemente acelerado.

Ocorrências que não configuram defeito no sensor:

1 - Contaminação por óleo do câmbio em sensores hall: o sensor não tem a função de vedação e trabalha, necessáriamente, sêco.

2 - Terminais da tomada do sensor oxidado e/ou zinabrados: a vedação da tomada deve ser checada após a susbtituição do sensor.

3 - Sensores indutivos com ponta de leitura amassada e/ou danificada por queda, por resíduos que circulam com óleo, no câmbio (limalha) e folga na engrenagem de leitura no câmbio que, eventualmete, possam atingi-la e danifica-la.

Observação: não citamos todas as possíveis causas de ocorrências em sensore de velocidade, porém, procuramos mencionar as mais comuns. Peças enviadas à Sensorauto, a título de garantia, com ocorrências acima mencionadas estarão sujeitas a serem devolvidas.

FOTOS VÍDEOS

-->